quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

‎2° chance


São as lembranças
Que alimentam minhas esperanças
No dia que você saiu
E de mim não se despediu

Mas a chama do amor
Está acabando
Por causa da dor.
E em meu coração um infinito ardor

E enquanto a mim?
Te amo sim
E se eu chorar?
Implorar?
Me rastejar?
Voltaria a me amar?

Por isso só quero
Mais uma chance
Para reconstruir
Nosso romance

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Já te amei, e ainda amo.

Já recitei                        Já até mudei
Já te desejei                   Já até Fui....
Já quis o seu ser             Já Foi
Já fiz por você                    Te Amo...

M i l

Mil rosas para uma flor
Mil rosas sem dor
Mil flores para o amor
Mil pedidos para o Ser Superior
      E um único desejo
      Com Mil forças
      Tudo dará certo?
      Com Mil esperanças
      Mas sem Mil certezas.
                                         
                                     (Paulo - 22/01/2013 )

Pablo Neruda - Cem Sonetos de Amor



Aqui eu te amo.

Nos escuros pinheiros se desenlaça o vento.
Fosforece a lua sobre as águas errantes.
Andam dias iguais a perseguir-se.
Descinge-se a névoa em dançantes figuras.
Uma gaivota de prata se desprende do ocaso.
As vezes uma vela. Altas, altas, estrelas.

Ou a cruz negra de um barco.
Só.
As vezes amanheço, e minha alma está úmida.
Soa, ressoa o mar distante.
Isto é um porto.
Aqui eu te amo.

Aqui eu te amo e em vão te oculta o horizonte.
Estou a amar-te ainda entre estas frias coisas.
As vezes vão meus beijos nesses barcos solenes,
que correm pelo mar rumo a onde não chegam.

Já me creio esquecido como estas velha âncoras.
São mais tristes os portos ao atracar da tarde.
Cansa-se minha vida inutilmente faminta..
Eu amo o que não tenho. E tu estás tão distante.

Meu tédio mede forças com os lentos crepúsculos.
Mas a noite enche e começa a cantar-me.
A lua faz girar sua arruela de sonho.

Olham-me com teus olhos as estrelas maiores.
E como eu te amo, os pinheiros no vento,
querem cantar o teu nome, com suas folhas de cobre.


sábado, 12 de janeiro de 2013

Hoje tudo é propicio para acontecer


Hoje tudo é propicio para acontecer


Hoje deu vontade de escrever
Hoje tudo está propicio
Hoje tem frio
Hoje tem garoa
Hoje chove
Hoje meu quero amar está gigantesco
Meu bem, hoje você não é só ilusão.
Meu amor, hoje quero seu coração
Meu girassol, hoje sem sol, quero ser sua estrela incandescente

Hoje tudo está propicio
Hoje está congelante
Hoje garoa no centro oeste
Hoje até a corrupção esfriou
Hoje a chuva lavou a ilegalidade
Hoje tudo é propicio para acontecer


Se tudo está propicio,
Tudo pode acontecer
Hoje você pode me querer
Hoje meu celular pode tocar
E posso ver que é Você

Tudo está propicio,
Meu anjo venha,
Meu amor encoste a cabeça no meu peito
Minha vida vinha, porque hoje tudo pode acontecer,
Pois deu vontade de escrever.

                               ( Paulo, eterno apaixonado)

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

TRADUZIR-SE de Ferreira Gullar


Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.

Uma parte de mim
almoça e janta:
outra parte
se espanta.
Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.

Traduzir uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Mudando por você, por nos.

Meus atos foram verdadeiros
Meus sentimentos mais ainda
Minha fala foi apaixonada
Minhas brincadeiras só para ver seu sorriso
Que belo sorriso, marcante!

Tudo por você
Tudo para ouvir, Nos.
Quase tudo,
Ainda tem mais por te
Fazer mais por nos

Mudei de verdade
Larguei, e não largarei...
Tudo no PRESENTE
Você é meu sol nascente
Meu Sol poente...

Mudei aquele meu jeito de ser
Mudei por você
Parei com os vícios
Espero não sentir a falta
Mas com você
E pelo nosso amor
Mudei aquele meu jeito de ser...

                                          O poeta Iniciante

Por favor, meus Deuses.

Rogo aos deuses
A Todos

Rogo ao Olimpo
Rogo aos Deuses orientais
E ao Deus ocidental

Somente, Simplesmente peço:
- Olhai por nos.
Olhai por todos os apaixonados
Olhai por todos os revoltados
Olhai pelo amor
Olhai por ela

Sim, por ela.
A vida é sem sentido sem minha flor
A vida é triste sem meu amor
A Vida sem te é nada...

Depois da morte não sabemos nada
Depois de você aprendi a ser algo mais
Depois do beijo esqueci até meu nome
Antes foi esplendido
Depois estupendo
Agora só vos aqui para me fazer feliz...

                       (O Poeta Iniciante...)

Nos meus sonhos!

Queria poder dizer,
Que apenas amo você,
Mas isso é impossível,
Sem voce não vivo

Tenho que lutar 
E Faze-la me amar,
Pois sem ti,
Pra que existir?

Traga a minha felicidade
E mande embora a saudade
Quando voce chegando
Sorrindo,me beijando.

Isso ainda vai acontecer!
antes mesmo do amanhecer
E quando acordar
Verei com é triste apenas sonhar

domingo, 6 de janeiro de 2013

A resposta é nosso amor

Por que seu sorriso não esqueço?
O seu perfume ainda lembro?
O seu beijo em minha memória
Nosso amor na história

Lágrimas caem do meu olhar
E aparentemente voce gosta
Do meu sofrer,do meu viver
Que é impossivel sem voce

Vou fazer declaração!
Mostrar ao mundo minha paixão
Paixão que existiu entre voce e eu
Que com apenas um beijo nasceu.

Voce de mim tão distante
Por eu ser arrogante
Então lhe digo com convicção
"É seu meu coração"

sábado, 5 de janeiro de 2013

Amar – Carlos Drummond de Andrade

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o cru,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho,
e uma ave de rapina.

Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa,
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Saudades


Só tem algumas semanas
Alguns poucos dias
Mas milhares de segundos
Mas mil minutos

Paranoia?Não
Simplesmente saudade
Muitas lembranças
Muitos momentos
Que vão
Quem vem
Só lembranças

Quero de volta
Vou ter de volta?
Aqueles momentos de amizade
Aquele pequenino instante
Instante onde demonstrava lucidamente que “me amava”
Ou lucidamente só desejo

Só faltam 5 dias
Só faltam 120 horas
Só faltam 7200 minutos
Para te reencontrar
Para ter a coragem
E perguntar “Objetivamente”
O que deseja,
Felicidade e um grande amor??...