segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Por que mentias?

Por que mentias leviana e bela?
Se minha face pálida sentias
Queimada pela febre, e minha vida
Tu vias desmaiar, por que mentias?
Acordei da ilusão, a sós morrendo
Sinto na mocidade as agonias.
Por tua causa desespero e morro…
Leviana sem dó, por que mentias?
Sabe Deus se te amei! Sabem as noites
Essa dor que alentei, que tu nutrias!
Sabe esse pobre coração que treme
Que a esperança perdeu por que mentias!
Vê minha palidez – a febre lenta
Esse fogo das pálpebras sombrias…
Pousa a mão no meu peito!
Eu morro! Eu morro!
Leviana sem dó, por que mentias?

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Equilíbrio




Meio Termo

           Nem bem
Nem Mal

          Nem ateu
Nem religioso

          Nem branco
Nem preto

          Nem cru
Nem tostado

         Nem Sóbrio
Nem Bêbado

         Nem absolutista
Nem Anarquista

E assim vai a lista
Mas no amor não existe equilíbrio
Mas recito
Amar e ser amado
Abre um longo sorriso.

Flash Back


Pode ser
Pode passar
Quero ter
Quero olhar

Poder não é querer
Poder faz ter
Desejar, querer
Cada vez,
Tudo é tempo

O tempo faz amar
Amar mais que o tempo
Tempo que não volta
Tempo que não força
A hora é agora

Viver de flash adoece
O tempo presente é condescendente
A cada reencontro acontece
O amor rejuvenesce
E  acontece o Flash Back... 

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Mais uma chance

Não vou mentir
Nem desse amor despedir
TE AMO DEMAIS!
Para negar,
Que voce me domina,
Com seu olhar.

Através deste amor q vivi,
Chorei,sofri,me iludi
Mas o coração
Vive de ilusão

Quero uma nova chance,
De te reconquistar
Te mostar
O seu lugar
Do lado
Do seu amado!
(YAN MOURA 24-12-12 )

Volta pra mim

Vivo sonhando
Imaginando
Como viver,
Sem nosso prazer?

Será que voltaremos?
E junto viveremos?
Se isso ocorrer,
Posso lhe prometer

Que feliz te farei,
E para sempre amarei,
Nunca te deixar,
E ao primeiro amor voltar,

É por isso
Que estou aqui
A implorar
Para comigo voltar

(YAN MOURA  24-12-12)

domingo, 23 de dezembro de 2012

Face

Adquirisse varias formas
muda se constantemente
diversas cores
diversos sabores
diversas porcentagem

Faces diabólicas
Faces Angelicais
do céu ao inferno em segundo
do céu ao inferno na segunda dose

No Inicio o considerado normal
No decorrer se altera
No final, como na madruga ouvi, só na brisa

Inicio, Meio e Fim
só querendo um belo Fim
Mas sou assim inconsequente
Bem eloquente,
esperando um fim bem transcendente. 

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Adrenalina viciante

Somos viciados em adrenalina
Viciados em desafios
o proibido incita
o ilegal, o contra moral social

O Amor escondido
até as vezes acometido
Até o beber escondido
O desejo que se alimenta
aumenta o vicio da alma
O corpo se torna um recipiente
com a alma ardente
se sente na veia 
fica até dormente
nostálgico
esse desejo de querer você 
e não poder

Es o que me torna um recipiente de adrenalina.
          
                           O Poeta Iniciante.......

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Assim eu vejo a vida


A Vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como ligações de vida
a delas me sirvo
Aprendi a viver.
               ( Cora Coralina)
(créditos: www.poesiaspoemaseversos.com.br)

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Fazendo por Ela


Me ignora
Mas tudo lhe faço na hora
Me tenta ao pecado
Rogo a Deus não posso ser errado

Por Ela
Somente Ela
Me mudou
Agora estou perturbado
Meio revoltado

Larguei meu jeito de ser
Por apenas um ser
Um ser Belo e Singelo
Meio morto, sonolento,
Baixo e inseguro
Mas se preciso eu seguro
A vontade de querer
Aquele meu jeito de ser.

                      O Poeta iniciante 11/12/2012

domingo, 9 de dezembro de 2012

INFELIZMENTE: FIM


Afirmam o fim do mundo,
Da paixão,
Do amor profundo,
Do meu coração.

Pra mim já acabou
No momento 
Que você me deixou
E meu amor foi lançado ao vento

Sem razão,
Sem amor
Deixou nossa paixão
Deixou nosso calor

Seu amor acabou,
E você me esqueceu,
Minha lagrima rolou,
E meu mundo morreu.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Face do amor pequenininho

O amor
varias faces
vários medos

O amor
te muda
te insulta
te faz um louco
um bobo

O Amor
belo
pequenininho
um pouco mesquinho
mas um "tantinho" prazeroso
mas louco
bobo

O amor
te eleva
do céu ao inferno
te exalta
até beleza se ganha

O Amor
o amor
amor
amo te pequena.

                O Poeta Iniciante

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Crenças: As minhas e as nossas, o Amor Muda.


Sou evolucionista
Vos criacionista
Sou cético
Mas acredito no amor étnico

Es ligada às crenças
Aos vossos dogmas cristãos
Beleza certa, politicamente correta
Religiosamente bela

Sou seu anticristo
Seu desejo incumbido
No seu olhar vejo o medo, o temor.
Tens medo de me amar
Teme se apaixonar

Tens temor aos castigos divinos
Por isso não se entrega aos prazeres carnais
Por isso não a tenho
Mas por ti mudo
Creio, recrio
Meus conceitos, dogmas
Passo de anticristo
Para seu cristo
Evoluo para ser criador
Cuidador do seu amor
Torno-me um criacionista
Até leio o seus evangelhos
Só para ver seu sorriso singelo
Tudo para ter o seu amor
E ver o sol se por
Junto do meu amor.

                O Poeta Iniciante

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Despedida


O tempo passa
 Enquanto voce o amassa
 Não o deixa viver
 E faz ele sofrer

Assim voce trata meu coração
 Toda vez que me diz "não"
 Acaba com meus pensamentos
 E os joga ao vento

Sigo cantando,
 esperando,
 amando,
 e por voce chorando

Por isso despeço
E a Deus peço
 Por voce minha amiga..
 Despedindo de minha vida

              (O Novo Poeta)

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Clarice Lispector - Das Vantagens de ser Bobo

O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir, tocar no mundo.
O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo, estou pensando”.
Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a ideia.
O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não veem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os veem como simples pessoas humanas.
O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver.
O bobo parece nunca ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski.
Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer.
Resultado: não funciona.
Chamado um técnico, a opinião deste era que o aparelho estava tão estragado que o concerto seria caríssimo: mais vale comprar outro.
Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e, portanto estar  tranquilo.
[...]
É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo
.



(créditos ao bloguedospoetas.blogspot.com)

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Pensando de Mais Senhora menina Ma.

Andando, Pensando
Pensando, Andando
Andando, Existindo

Vivendo, Sabendo
Sabendo viver
A cada dia
Passando os dias

Indo e vindo
Voltando e retornando

Todo o meu ser
Que parece ser inconstante
Por um motivo ate o instante meio revoltante

Ter é inconstante
Querer é todo Instante
Poder só se for um instante
Nos devaneiros do córtex
De um ser brilhante...

         (O Poeta Iniciante)

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Pobre Amor de Aluísio Azevedo

Calcula, minha amiga, que tortura!
Amo-te muito e muito, e, todavia,
Preferira morrer a ver-te um dia
Merecer o labéu de esposa impura!

Que te não enterneça esta loucura,
Que te não mova nunca esta agonia,
Que eu muito sofra porque és casta e pura,
Que, se o não foras, quanto eu sofreria!

Ah! Quanto eu sofreria se alegrasses
Com teus beijos de amor, meus lábios tristes,
Com teus beijos de amor, as minhas faces!

Persiste na moral em que persistes.
Ah! Quanto eu sofreria se pecasses,
Mas quanto sofro mais porque resistes!

Ilusões Comparadas


Uma mágica te engana e sentimos prazer ao ver
Uma mulher te ilude e sentimos paixão pelo ser
Uma mágica te impressiona
Uma mulher te pressiona

Na mágica vê a ilusão
Na mulher só a expressão
A mágica bela
E ela tão sincera

Na mulher “amor” de Azevedo
Na mágica um desespero
Mas uma conclusão tudo não passou de ilusão.

(Paulo Junior/o poeta iniciante)

Conto de fada

Em busca a comparar 

Meu amor só pode
Ser comparada

A uma coisa
Um conto de fada 
Pois teve o seu “Era uma vez”
E como uma princesa você apareceu
E logo meu coração estremeceu
Ao abrir a boca para falar
Me fiz um mundo criar 
Mundo esse que não existe tristeza
Muito menos pobreza
Ao contrario as lagrimas a cair
Era você a sorrir 
E com ao passar dos dias
Só aumentava minhas alegrias
Até certo dia esse mundo desmoronar
Quando você queria acabar
Meu mundo a ruir
Minhas lagrimas a cair
E em meio a tanta dor

Apenas uma escolha restou
A vida continuar

E outro amor encontrar. 

                                                                                                               (O novo poeta)

FELICIDADE


Quero lhe mostrar agora
Que existe um mundo lá fora
O seu sorriso a me mostrar
É o mesmo que uma rosa a florar

A alegria que sinto a te ver
Não se compara com a de te ter
Sai em busca da felicidade
Mas o que ouvi era que não tinha idade

A felicidade só poderia encontrar
Quando ao teu lado estiver
Mas te falo agora
Por um momento esqueça lá fora

Para que eu possa ser feliz
Somente quando você diz
“te amo”
Então um sorriso se abrirá
E ao céu suas palavras me levará.

              O Novo Poeta

Morte


Busquei em tudo ter você
Mas consegui apenas querer
A vida quero voltar
E novamente te buscar

Sem você fiquei
E para a morte apelei
Outra chance te peço
Para tentar o recomeço

Não me leve agora morte
Quero tentar a minha sorte
Sorte essa de te conquistar
E novamente poder lhe amar

Oh! Minha rainha
Seja minha por toda vida
Não deixe esse amor perecer
Como não tive escolha, escolhi MORRER.
     
                      (O Novo Poeta)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

MOMENTOS

Passam as horas,
Os minutos,
Os segundos,
Onde está meu mundo?

Foi destruido
Ao ver você saindo
Me olhando
E sorrindo

Será que lutamos?
Será q esperamos?
Quando erramos?

Esse amor é inesquecível
É incrível,
Desse amor vou lembrar
Aonde quer q eu vá.

O Novo Poeta

sábado, 24 de novembro de 2012

A perfeição - Clarice Lispector

O que me tranquiliza
é que tudo o que existe,
existe com uma precisão absoluta.

O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete
não transborda nem uma fração de milímetro
além do tamanho de uma cabeça de alfinete.

Tudo o que existe é de uma grande exatidão.
Pena é que a maior parte do que existe
com essa exatidão
nos é tecnicamente invisível.

O bom é que a verdade chega a nós
como um sentido secreto das coisas.

Nós terminamos adivinhando, confusos,
a perfeição.

MUDE de Edson Marques


Mas comece devagar,
porque a direção é mais importante
que a velocidade.

Sente-se em outra cadeira,
no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair,
procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho,
ande por outras ruas,
calmamente,
observando com atenção
os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira
para passear livremente na praia,
ou no parque,
e ouvir o canto dos passarinhos.

Veja o mundo de outras perspectivas.

Abra e feche as gavetas
e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama.
Depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de tv,
compre outros jornais,
leia outros livros,
Viva outros romances!

Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia
numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos,
escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores,
novas delícias.
Tente o novo todo dia. O novo lado,
o novo método,
o novo sabor,
o novo jeito,
o novo prazer,
o novo amor.
A nova vida.
Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais,
vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida
compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo,
jante mais tarde, ou vice-versa.
Escolha outro mercado,
outra marca de sabonete,
outro creme dental.
Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito,
cada vez mais,
de modos diferentes.

Troque de bolsa,
de carteira,
de malas.
Troque de carro.
Compre novos óculos,
escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios,
quebre delicadamente
esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas,
outros cabeleireiros,
outros teatros,
visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só.
Arrume um outro emprego,
uma nova ocupação,
um trabalho mais light,
mais prazeroso,
mais digno,
mais humano.

Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.


Seja criativo.

E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa, se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores,
mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança,
o movimento,
o dinamismo,
a energia.

Só o que está morto não muda!


(Edson Marques)

domingo, 18 de novembro de 2012

Soneto 30 - William Shakespeare

Quando à corte silente do pensar
Eu convoco as lembranças do passado,
Suspiro pelo que ontem fui buscar,
Chorando o tempo já desperdiçado,

Afogo olhar em lágrima, tão rara,
Por amigos que a morte anoiteceu;
Pranteio dor que o amor já superara,
Deplorando o que desapareceu.

Posso então lastimar o erro esquecido,
E de tais penas recontar as sagas,
Chorando o já chorado e já sofrido,

Tornando a pagar contas todas pagas.
Mas, amigo, se em ti penso um momento,
Vão-se as perdas e acaba o sofrimento

Soneto 17 - William Shakespeare


Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.

Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.

Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:

Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.

OUTRA VEZ


Outra vez nos olhamos
Outra vez nos falamos
Aonde erramos?
No caminho que trilhamos

Naquele olhar
Pude notar
Que o nosso amor
Há de ressuscitar

No seu falar
Fez-se criar
A alegria de te amar
Assumo meu erro
Por não ser prefeito
E deixar tudo terminar
Com o meu acovardar

   (O Poeta)


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A DAMA E O VAGABUNDO


Palavras ao vento
E apenas lamento
Triste fim
Pra você e pra mim

Com toda a força me apaixonei
Mas por você só enganei
Por que me deu expectativa
De um dia estar na sua vida

Onde está a saída
Quero sair da sua vida

Quero não mais elogiar
Você que me fez a paixão provar
Ao me olhar
E meu mundo acabar

A velocidade que tudo começou
Dez vezes mais terminou
Não pertenço ao seu mundo
Você uma dama
E eu um mero vagabundo

                  (O Poeta/O Novo Poeta)

Acabando o Tempo



O mundo cristão se baseado no fim Maia
Tudo baseado em calendário cíclico
Então digo e recito,
E se eles acertaram?

Se acertaram não sei
Mas sem você não vou conseguir viver
Igual a um ultrarromântico
Em pleno século XXI do desapego
Sou o ultimo ser com plano de amor romântico

Vou torcer para o mundo ter fim
Assim a coragem surge
Devido ao medo de não te ver mais
Vou ter a coragem de falar de forma objetiva
Um simplesmente:
           Te quero
           Te amo

E ter a chance de dizer
O mundo está acabando
Então entregue seu amor!
Ao ser que quer te dar amor!!!


                      O poeta Iniciante, 10/11/2012

Amar é existir

Um dia parei para escrever
Para ver se tinha amor por você
Descobri algo desesperante
Que só existia por causa de vossa mercê

“Disse” o filosofo que Pensar, logo existia
Assim lhe digo por causa de te
Penso em teu cheiro a todo instante
Penso em teu jeito inconstante
Só penso em como te ter
Só penso que na hora, vou tremer!

Penso em te chamar
Mas meu coração logo vai palpitar
O amor a me controlar
Recito que não adiantou raciocinar
Não adiantou ser este ser racional

Então vamos concluir
Que por você estou a existir
E que eu te fale do meu amor
E me declare
Pois o mundo ira a acabar
E assim meu amor irei me desesperar
E o amor não revelar.

                      O poeta Iniciante, 10/11/2012

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Voce

Seu sorriso é lindo
Meu paraíso
Perfeição pude encontrar

Ao achar seu olhar

Teu jeito meigo de ser
Me inspira a viver
Mesmo sem me olhar
Teu ser me faz suspirar

Pobre coração
Se entregou a essa paixão
Não me diga "não"
Venha morar no meu coração

Quero voce observar
Sua boca beijar
Voce abraçar
E contigo sonhar um sonho
No qual não me envergonho.


(O Novo Poeta)

domingo, 4 de novembro de 2012

amigos, apenas?


Somos amigos
Apenas amigos para você
Mas insisto em dizer
Que quero só você

Muitas beijei
Bocas provei
Mas estou disposto agora
De abandonar tudo lá fora

Estou disposto a mudar
Faça tudo para te conquistar
Desde a primeira vez que te olhei
Pobre coração! Me apaixonei

A sua resposta espero
O seu amor quero
Não um namoro simples encontrar
Mas o amor perfeito realizar

Queria que palavras
Pudesse descrever
A beleza que esta contida em você
A tua forma de me abraçar
Faz meu coração acelerar

         (O Novo Poeta, 29/10/2012) 

Muito tempo


Depois de muito tempo
Pude perceber
Que isso nasceu
Pra sofrer

Sai da minha cabeça
O que fazer para que tu esqueça?
Será que eu não te mereça?

Para todas as perguntas
Varias respostas
Mas todas as respostas
A minha é a oposta

Oposta por ela escolhida
Que fez da vida sofrida
Pena que acabou
Mas dele apenas magoas sobrou

Esquecer-te é o que quero
Esse amor ainda espero
Que não seja apenas lembranças

                     (O Novo Poeta)

Amor



Palavras em vão?
Um sentimento do coração?
Mesmo sem saber
É novamente conhecer

Uma vez o provei
Mas com ele só magoei
Por ele teve que sofrer
Para aprender a esquecer

Pode lindo parecer
Mas ele só faz sofrer
Por você chorei, sofri
Mas agora aprendi

Não se iluda coração
Com essa paixão
Pois ela mostrou seu lugar

Longe dela ficar.

                          (O Novo Poeta)

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Tempo

Tempo, ser criador
ser destruidor
maldito tempo
que contemplo....

Tempo que bagunça,
que distorce
que destroça o peito apaixonado
de um poeta iniciado.

Iniciado na arte de amar
no amor as letras
no "amar" a sua musa
que deslumbra o seu olhar
de amar
maldito tempo
tempo maldito.....
       (O Poeta Iniciante)

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

As Sem-Razões do Amor de Carlos Drummond de Andrade

Eu te amo porque te amo.

Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor

O Tempo Passa? Não Passa de Carlos Drummond de Andrade

O tempo passa? Não passa
no abismo do coração.
Lá dentro, perdura a graça
do amor, florindo em canção.

O tempo nos aproxima
cada vez mais, nos reduz
a um só verso e uma rima
de mãos e olhos, na luz.

Não há tempo consumido
nem tempo a economizar.
O tempo é todo vestido
de amor e tempo de amar.

O meu tempo e o teu, amada,
transcendem qualquer medida.
Além do amor, não há nada,
amar é o sumo da vida.

São mitos de calendário
tanto o ontem como o agora,
e o teu aniversário
é um nascer toda a hora.

E nosso amor, que brotou
do tempo, não tem idade,
pois só quem ama escutou
o apelo da eternidade.

Simplesmente



De tantas as coisas
Apenas poucas consigo te falar
Hoje é dia de te contar
Contar o que sinto
Contar que quero estar
Estar ao seu lado
Ser o ombro a te consolar
A te afagar

Amor
Amor não tem fim
Aqui dentro de mim
Sou seu sem fim
Simplesmente digo
                Te amo!!!

                       (O Poeta Iniciante)

Te querendo



Mais que uma paixão, um amor sem dimensão
Agora estou buscando conquistar o seu coração
Guia-me pelo caminho do seu coração
Ultimamente tenho estado vivendo em  uma ilusão
Ilusão essa que é a tentativa de esquecimento
Dê uma chance a esse sentimento!
O teu olhar retira meu ar
Teu jeito me faz suspirar
No mais não tenho mais o que dizer
Apenas que eu amo você
Faz um favor a meu coração
Diz que sim a minha paixão

                    (O Novo Poeta)

A inspiração Surge Sra. M


cotidiano é usado
os temas são jogados
o ritmo se constrói
o coração se liberta
a mente fica aberta

a vida é usada
usa se a vida
coisas corriqueiras
atos bobos
de um poeta louco

um poeta louco
só com dois sentimentos
tão bobos
paixão
medo

paixão por sua musa
medo de arriscar
e perder
e não ter

Mas quero simples
simplesmente dizer
dizer a vossa mercê
que a vida e simplesmente....

Viver por você


                      O POETA INICIANTE, 14/10/2012

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Sonhos

Ontem sonhei com você
Sonhei que podia te ter
Sonhei com seus negros olhos
Com seus lábios os quais podia beija lá

Ontem sonhei com você
Sonho com você agora
E sonharei novamente amanhã
Pois meu amor se renova a cada manhã

Deste sonho jamais quero acordar
Quero deitar e poder sonha
Quero um dia poder acordar
E ouvir você a falar que só sabe me amar

                                                            O Novo Poeta,16/09/2012

Um dia, Uma semana, Um mês.


Os Dias Passam
Os Sábados Passam
E os Domingos vêm
Eu sem

Eu sem teu cheiro
Eu sem você
Eu desespero

Os Dias Passam
O sábado passou
E assim sou

Na Lembrança
O seu discurso
 No Olhar
O seu Olhar
E na mente
O seu sorriso indecente
Que a alma cala somente

                       (O Poeta Iniciante) 

Concerteza


Concerteza posso exclamar
A beleza está em teu olhar
A tua boca a bocejar
Meu sonho é a beijar

Concerteza posso dizer
Quero contigo viver
Quero contigo estar
E logo constituir um lar

Não me olhe com esse olhar
Que concerteza irei te amar
Nem 1000 flores poderão expressar
A alegria que meu coração fica em te olhar

De muitas perguntas que quero falar
A única que minha boca reproduz
“quer comigo ficar?”
E a resposta esperada seria
“concerteza”
                                      (O Novo Poeta)

Último Poema

O último poema lhe escrevo agora
para poder dizer que vou embora
Não de casa me afastar
mas a luz do mundo nunca mais olhar

Tentei não amar
mas como não se apaixonar neste olhar?
O teu sorriso a me encantar
E o teu jeito me fez apaixonar

Amor que me faz morrer
e também que me faz sofrer 
mas ela não tem culpa
apenas te peço desculpa

Por ser tão tímido
não tive coragem de falar contigo
mas antes de ir 
quero lhe mostrar 
O meu ultimo poema
                                 
                                                 (O Novo Poeta)

Refletindo

Nascer
Viver
Morrer

Se apaixonar
Se decepcionar
Sem saber a onde ir
Sem saber a onde estar
É assim sem você
É assim
É assim sem respostas

                    (O Poeta Iniciante,12/08) 

Nostalgico

Oh! Amor supremo
sua voz tão tremula
Me conduz ao extremo  

Seu perfume me nostalgia
Sua voz me guia
Assim minha alma se perde 
Nos cantos mais insolentes
De um mundo tão indecente      

(O Poeta Iniciante,12/08/2012 )